Sustentabilidade
Políticas ambientais e cidadania

Política ambiental
A política ambiental corresponde ao conjunto de ações delineadas por organizações empresariais e governos com o intuito de preservar o meio ambiente e garantir o desenvolvimento sustentável, e como resultado um meio importante para o combate ao aquecimento global, redução significativa da poluição e melhoria da qualidade dos ecossistemas e vida dos cidadãos.
Cidadania ambiental
A cidadania ambiental visa promover o exercício de boas práticas e a participação pública, individual e coletiva, nas questões do ambiente.
Política ambiental europeia
A política ambiental europeia tem sido liderada pela União Europeia desde, pelo menos, o início dos anos 1990 e tem como base os princípios da precaução, da prevenção, da correção da poluição na fonte e o princípio do "poluidor-pagador".
Os princípios da precaução, concede aos poderes públicos a adoção de medidas restritivas de um impacto ambiental desconhecido.
O princípio da correção da poluição na fonte defende que se deve preferir uma solução na fonte (emite os poluentes), do que uma solução no fim da linha, pois os danos já ocorreram no ambiente.
Enquanto os princípios de prevenção, permite ao governo a adoção de medidas restritivas de um impacto ambiental conhecido.
Por último o princípio do "poluidor-pagador" (PPP) para responsabilizar o poluidor por atividades imorais ao meio ambiente.
Assim, reduzimos o desperdício ou resíduos ao mínimo, dentro dos circuitos económicos os materiais usados.
Notícia sobre o rumo da Europa devido a esta causa

Modelo dos 5R

Uma das linhas de ação política ambiental baseia-se no conceito de economia circular, este implica um modelo de produção e de consumo, conhecido como o modelo dos 5R, corresponde ao processo de reciclagem, ou seja, que envolve em repensar e, possivelmente recusar o consumo e, de modo que a reutilização, a reparação e a reciclagem seja uma possível solução.
Este é baseado em cinco princípios fundamentais: Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Reparar e Resetar.
Associações

Em Portugal, a associação portuguesa do ambiente (APA) promove estas competências através do desenvolvimento de estratégias de informação e comunicação.
No mundo, existem várias associações como Greenpeace, UNEP – Programa das Nações Unidas para o Ambiente, entre outras.
Resíduos sólidos urbanos – um exemplo de política ambiental
Os resíduos sólidos urbanos, também chamados de lixos domésticos, resultam de atividades humanas, sendo substâncias sem utilidade e sem valor económico.
A produção de resíduos é indispensável, pelo que as soluções para o tratamento dos resíduos sólidos urbanos podem ser hierarquizadas com o respetivo custo ambiental. Uma solução para os resíduos não recicláveis consiste na valorização energética.
Valorização energética
A valorização energética é um processo controlado e automatizado, em que os resíduos urbanos e similares (lixo comum) são incinerados com o intuito de produzir eletricidade.

O calor obtido pela incineração é recuperado sob a forma de vapor, originando energia térmica, este calor também é convertido em eletricidade, sendo esta fornecida para a rede elétrica nacional.
Assim substitui a eletricidade que seria produzida pelo recursos a combustíveis fósseis (carvão e gás natural), contribuído assim para a redução das emissões de gases com efeito de estufa.
Os gases obtidos deste processo são tratados para evitar a poluição do ar.
A valorização energética tem produtos secundários durante o processo de fabricação como escórias e cinzas.

As escórias são removidos os metais, ferrosos e não ferrosos, que são encaminhados para reciclagem, já a parte não metálica pode ser valorizada em trabalhos de construção civil.
As cinzas são geralmente encaminhadas para aterros específicos, após tratamento. Estas podem ser utilizadas na agricultura ou na produção de argamassas usadas na construção.
No final, os resíduos sólidos (não recicláveis ou energeticamente úteis) irão para deposição em aterros sanitários (exemplo cinzas), ou seja, escavações que permitem que a deposição seja eficiente e segura, tendo em atenção sua localização e natureza geológica.
Durante o uso do aterro existe tratamento de água que percole os resíduos, sendo também frequente a recolha de metano (resultante da decomposição dos resíduos orgânicos) a partir de tubos instalados, este gás pode ser usado como produtor de energia.
Existe a valorização energética através da produção do biogás, ou seja, procede à valorização energética, através do biogás produzido, em todos os seus aterros sanitários e nas centrais de digestão anaeróbia.
Valorização energética em Portugal

Em Portugal existe a LIPOR – Associação de Municípios para a Gestão Sustentável de Resíduos do Grande Porto que possuí uma Central de Valorização Energética, situada na Maia.

E a EGF - Environment Global Facilities que dispõe a Central de Valorização Energética Valorsul em Loures e os Motogeradores (valorização energética através da produção do biogás), existindo cerca de 58.